Em Costa Cabral, quem vai em direcção à Areosa e passa pelo Doce Alto (à direita), encontra uns cem metros à frente (à esquerda), uma porta numa esquina a dizer "YUCO". Bata à porta e entre para experimentar uma das melhores francesinhas da cidade e a melhor sangria!
Três salas, sendo que uma delas é mínima, recebem os comensais, revestidas a pedra, adornadas com instrumentos agrícolas do passado e suspensas, aqui e ali, fotografias de outros tempos.
Sugiro marcação telefónica, senão correm o risco de ter que ficar, à esquina e ao frio, a pensar no quentinho que está lá dentro e com a barriguinha da dar horas. Apesar de estar aberto até às duas, fins de semana e dias de jogo do Porto, são dias em que muito dificilmente se consegue mesa a horas decentes.
Pai e filho fazem as honras da casa com simpatia e profissionalismo, sempre que pode, o filho, tem um tema de conversa para envolver os visitantes na narrativa da casa. O restante staff complementa a direcção da casa na perfeição. Contudo, têm uma costela bastante comercial que no limite levaria a que comessemos tudo o que cabe na lista e a que o copo nunca estaivesse vazio.
Tive um episódio neste boteco, que apelidei de "o nazi da cerveja". Com a malta da bola, já depois da meia noite, fomos celebrar a amizade com a bela da francesinha, e um fininhos à maneira, aconteceu que por magia, o funcionário, nunca deixava acabar um fino, faltava um terço, e já la estava outro. Não tivessemos tomado uma posição de força, a muito custo, tal a temperatura e forma como a cerveja estava a sair, e ainda hoje provavelmente estaríamos lá sentados a beber finos em série.
E o que se come além da francesinha, perguntam vocês? O cestinho de pão é delicioso, sei que se trata de algo básico, mas que é um indicio do que vem a seguir. Podem começar com umas moelas, ou um pratinho de queijo e fiambre que chegam em pequenos rolinhos (por vezes o melhor está nas coisas simples mais uma vez) e acabar num dos mistérios da lista - cebola com vinagre - uma agradável surpresa, mas que hipoteca por completo qualquer possibilidade de sucesso amoroso nesse serão.
Além da obrigatória francesinha, poderão experimentar outras sandes como o ratinho ou a japonesa (sim, é mesmo para ficaram curiosos que não explico do que se trata).
Aviso já que a francesinha chega e sobra para satisfazer por completo como refeição, por vezes, até as batatinhas fritas tendem a ser demais. Passados uns minutos, sem necessidade de pedido, chega uma pequena terrina a que os colaboradores na brincadeira chamam de sopa, mas que tem molho adicional para a francesinha (um dos segredos bem guardados). Bons ingredientes, pão de forma de padaria, queijo, salsicha e enchidos de qualidade, acompanhados do molho, picante q.b. e bastante saboroso. Esta é daquelas francesinhas que também dá luta e faz suar....
Para mim, a cerveja é o que melhor acompanha a francesinha, e aqui, como já disse, é tirada numa temperatura espectacular. Mas não podem ir ao Yuco sem provar a Sangria, para mim, a melhor da cidade do Porto, deliciosa, alcool q.b., e cheia de fruta (quase que nem precisam de pedir sobremesa). Vem acompanhada de uma conchinha precisamente para poderem distribuir as fruta pelos copos e degustar ao máximo esta especialidade.
E chegando às sobremesas, chegamos também ao que só existe para estar na lista, dado que normalmente, no final, só há espaço para café e pouco mais. Para os gulosos, há uma mousse de dois sabores, apenas satisfatória.
Uma nota para o facto de ser quase unânime a qualidade do Yuco e tratar-se de um sítio agradável de estar e com bom serviço, mas ser quase também unânime a opinião de que se trata de um restaurante com um preço muito acima da média para o que lá se come. Na minha opinião, vale bem a pena, mas se tivesse preços mais convidativos, iria lá mais vezes.
Pedimos os cafés e a conta. E temos sempre alguém que nos abre a porta e se despede cordialmente.
Fica a vontade de voltar.
Localização/Ambiente - ****(4)
Serviço - ****(4)
Comida - ****(4)
Relação Qualidade/Preço - ****(4)
Satisfação Global - ****(4)
Estrela Joker Remendação ComamComam - * (1)
Total - 21 num máximo de 25
https://www.facebook.com/search/results.php?q=yuco%20tavern&init=mag_glass&tas=0.6380412426543798&search_first_focus=1385709321269#!/YukoTavern
Aqui escreve-se sobre comidas, bebidas, entradinhas, sobremesas, sítios que tais, bem receber e divagações.... Uma visão muito pessoal de sitios para dar ao dente!
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Yuco Tavern
Etiquetas:
Cerveja,
Francesinha,
Moelas,
Nazi da Cerveja,
Pão,
Porto,
Sangria,
Serviço
domingo, 24 de novembro de 2013
O António
Conheço "O António" desde o tempo em que era mais pequeno, menos agradável à vista (sem deixar de ser acolhedor) e que ficava do outro lado da rua.
Desde então manteve algumas características, a arte de bem receber e a deliciosa comida que serve.
A passagem de um lado para o outro da rua foi como que a transformação de uma larva (bonitinha) em borboleta. O novo espaço é fantástico e vê-se que é algo muito pensado, tendo em vista a satisfação total dos clientes.
Por fora é uma moradia térrea, um letreiro anuncia o restaurante e um semáforo a disponibilidade de lugar no parque ao fundo da casa.
Entramos de carro e somos recebidos por uma esplanada que deve ser uma delícia nas noites de verão, alguém nos abre a porta (está lá sempre alguém para nos abrir a porta) e vemos uma enorme sala, cheia de luz, com mesas largas e espaçadas q.b., conto pelo menos duas mesas redondas, que deveriam ser obrigatórias em todos os restaurantes, não há nada melhor para socializar! Ao fundo um espelho enorme que quase duplica a nossa percepção da sala. De um lado temos os vidros que dão para a esplanada, do outro a cozinha onde se preparam, com calma e sabedoria os pratos que nos alimentarão a alma e o desejo devoltar em breve.
Se, quando entramos (pelas traseiras), não virássemos à direita para a sala que nos vai servir de poiso, continuariamos em frente até uma pequena sala de estar, onde se pode aguardar por mesa, tomando um digestivo, conversando ou lendo uma revista. Mais em frente fica uma sala, mais pequena, mas também ampla, sala para fumadores, sala que termina, com a porta de entrada do restaurante.
Serviço simpático, profissional e atento aos pormenores. Em complemento o Sr.António, anda pela sala e faz o seu papel de relações públicas na perfeição,ora recebendo alguns comensais, ora passando pelas mesas perguntando se tudo se encontra bem.
As hostilidades começam com uma broa de avintes de comer e chorar por mais, o pão e tostas e a manteiga para quem gosta do essencial também não falta. Há muito por onde escolher de óptimas entradas, mas com regra, senão não chegam sequer ao prato principal. Opto normalmente pelas pataniscas, rissoís e bolinhos de bacalhau.
A carta de vinhos é extensa e interessante, e é aqui que temos a percepção de que estamos perante um excelente restaurante, mas que peca apenas por uma coisa, o preço é "upa upa". Gostava de o visitar mais vezes, mas não tenho dinheiro para isso. Optei pelo maduro branco da casa, que é servido em caneca, e que vim a saber ser Kopke.
De prato principal sugiro os seguintes, uma feijoada de camarão com um sabor e uma generosidade como há poucas, ou o rei da casa, o polvo, assado no forno ou em filetes, acompanhado de arroz do mesmo!
O polvo é delicioso, tenro, saboroso e o arroz, o arroz estimadas e estimados leitores, o arroz é o melhor arroz de polvo do mundo, uma cor escura, malandro, mas não muito, e um sabor um pouco avinagrado de fazer acordar as papilas gustativas que se pudessem fariam uma "onda mexicana" em agradecimento.
Depois do carrosel de sabores e texturas, chega um carrinho de sobremesas onde podemos escolher as sobremesas, entre doces, frutas e queijos. Os doces são bons, mas não passaram do mediano.
Café e "check please".
Uma experiência e tanto que aconselho vivamente!
Localização/Ambiente - *****(4)
Serviço - *****(5)
Comida - *****(5)
Relação Qualidade/Preço - ****(4)
Satisfação Global - ****(4)
Total - 22 num máximo de 25
Morada: Rua Óscar da Silva 2402
Código Postal: 4450 755 LEÇA DA PALMEIRA
Telefone: 229960741
Distrito: Porto
Concelho: Matosinhos
Freguesia: Leça da Palmeira
Desde então manteve algumas características, a arte de bem receber e a deliciosa comida que serve.
A passagem de um lado para o outro da rua foi como que a transformação de uma larva (bonitinha) em borboleta. O novo espaço é fantástico e vê-se que é algo muito pensado, tendo em vista a satisfação total dos clientes.
Por fora é uma moradia térrea, um letreiro anuncia o restaurante e um semáforo a disponibilidade de lugar no parque ao fundo da casa.
Entramos de carro e somos recebidos por uma esplanada que deve ser uma delícia nas noites de verão, alguém nos abre a porta (está lá sempre alguém para nos abrir a porta) e vemos uma enorme sala, cheia de luz, com mesas largas e espaçadas q.b., conto pelo menos duas mesas redondas, que deveriam ser obrigatórias em todos os restaurantes, não há nada melhor para socializar! Ao fundo um espelho enorme que quase duplica a nossa percepção da sala. De um lado temos os vidros que dão para a esplanada, do outro a cozinha onde se preparam, com calma e sabedoria os pratos que nos alimentarão a alma e o desejo devoltar em breve.
Se, quando entramos (pelas traseiras), não virássemos à direita para a sala que nos vai servir de poiso, continuariamos em frente até uma pequena sala de estar, onde se pode aguardar por mesa, tomando um digestivo, conversando ou lendo uma revista. Mais em frente fica uma sala, mais pequena, mas também ampla, sala para fumadores, sala que termina, com a porta de entrada do restaurante.
Serviço simpático, profissional e atento aos pormenores. Em complemento o Sr.António, anda pela sala e faz o seu papel de relações públicas na perfeição,ora recebendo alguns comensais, ora passando pelas mesas perguntando se tudo se encontra bem.
As hostilidades começam com uma broa de avintes de comer e chorar por mais, o pão e tostas e a manteiga para quem gosta do essencial também não falta. Há muito por onde escolher de óptimas entradas, mas com regra, senão não chegam sequer ao prato principal. Opto normalmente pelas pataniscas, rissoís e bolinhos de bacalhau.
A carta de vinhos é extensa e interessante, e é aqui que temos a percepção de que estamos perante um excelente restaurante, mas que peca apenas por uma coisa, o preço é "upa upa". Gostava de o visitar mais vezes, mas não tenho dinheiro para isso. Optei pelo maduro branco da casa, que é servido em caneca, e que vim a saber ser Kopke.
De prato principal sugiro os seguintes, uma feijoada de camarão com um sabor e uma generosidade como há poucas, ou o rei da casa, o polvo, assado no forno ou em filetes, acompanhado de arroz do mesmo!
O polvo é delicioso, tenro, saboroso e o arroz, o arroz estimadas e estimados leitores, o arroz é o melhor arroz de polvo do mundo, uma cor escura, malandro, mas não muito, e um sabor um pouco avinagrado de fazer acordar as papilas gustativas que se pudessem fariam uma "onda mexicana" em agradecimento.
Depois do carrosel de sabores e texturas, chega um carrinho de sobremesas onde podemos escolher as sobremesas, entre doces, frutas e queijos. Os doces são bons, mas não passaram do mediano.
Café e "check please".
Uma experiência e tanto que aconselho vivamente!
Localização/Ambiente - *****(4)
Serviço - *****(5)
Comida - *****(5)
Relação Qualidade/Preço - ****(4)
Satisfação Global - ****(4)
Total - 22 num máximo de 25
Morada: Rua Óscar da Silva 2402
Código Postal: 4450 755 LEÇA DA PALMEIRA
Telefone: 229960741
Distrito: Porto
Concelho: Matosinhos
Freguesia: Leça da Palmeira
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Bar Tolo
Num bonito gaveto na Rua Senhora da Luz, encontramos um restaurante na forma de petisqueira moderna onde podemos degustar os mais típicos e genuínos sabores portugueses.
No piso inferior, ao nível da rua, pode-se petiscar ao balcão ou em mesas corridas onde será bem provável um "table sharing".
No piso superior encontra-se uma sala com óptimo aspecto e que permite refeições mais demoradas e tranquilas entre amigos.
Subindo mais uns degraus chegamos ao terraço. A ideia era boa, aproveitar a localização previlegiada na foz e podermos ver o mar. E, se nos esforçarmos, conseguimos ver um pouco de mar, entre os telhados e as varandas da velha foz. Não fosse a feliz decoração do espaço e pensaria estar na varanda de uma casa que foi aproveitada para esplanada.
A ementa chega em forma de livros de BD (Asterix para os sólidos, Gaston para os líquidos) e tudo é servido em bonitos pratos a que se juntam talheres antigos. Uma lista extensa de petiscos, informa à partida que a aposta da casa são mesmo as tapas portuguesas, uma leitura demorada da lista leva a que se fique a salivar. A carta de vinhos também nãoé nada má.
O serviço é básico, demorado e apenas a simpatia da colaboradora consegue equilibrar o prato da balança por forma a não sermos mais "incisivos" na avaliação.
Tomei algum do meu tempo a pensar na demora, e penso que terá a haver com os três pisos do restaurante. Ou muito me engano, ou das duas uma, ou os funcionários têm que subir a estreita escadaria num número de equilibrismo com os pratos, ou o elevador que serve de "bzidróglio" entre a cozinha e os diversos espaços do restaurante, é da mesma altura daqueles elevadores em que temos que entrar, fechar a porta, depois a grade, carregar no botão e rezar para que nos leve, calmamente, até ao destino.
A visita foi ao almoço e aceitamos o prato do dia que eram croquetes de alheira, estavam bons e recomendam-se. Foram acompanhados de uma Sangria suficiente (com gelo a mais) e terminamos com uma tarte de limão e uma mousse de avêla. As sobremesas sobressaíram pela positiva, deliciosas!
Um a café para a viagem e toca a descer a escadaria, não sem antes ter que passar pelo balcão para passar o cartão multibanco, uma chatice.
Localização/Ambiente - ***(3)
Serviço - ***(3)
Comida - ***(3)
Relação Qualidade/Preço - ***(3)
Satisfação Global - ***(3)
Total - 15 num máximo de 25
http://bartolofoz.com/
No piso inferior, ao nível da rua, pode-se petiscar ao balcão ou em mesas corridas onde será bem provável um "table sharing".
No piso superior encontra-se uma sala com óptimo aspecto e que permite refeições mais demoradas e tranquilas entre amigos.
Subindo mais uns degraus chegamos ao terraço. A ideia era boa, aproveitar a localização previlegiada na foz e podermos ver o mar. E, se nos esforçarmos, conseguimos ver um pouco de mar, entre os telhados e as varandas da velha foz. Não fosse a feliz decoração do espaço e pensaria estar na varanda de uma casa que foi aproveitada para esplanada.
A ementa chega em forma de livros de BD (Asterix para os sólidos, Gaston para os líquidos) e tudo é servido em bonitos pratos a que se juntam talheres antigos. Uma lista extensa de petiscos, informa à partida que a aposta da casa são mesmo as tapas portuguesas, uma leitura demorada da lista leva a que se fique a salivar. A carta de vinhos também nãoé nada má.
O serviço é básico, demorado e apenas a simpatia da colaboradora consegue equilibrar o prato da balança por forma a não sermos mais "incisivos" na avaliação.
Tomei algum do meu tempo a pensar na demora, e penso que terá a haver com os três pisos do restaurante. Ou muito me engano, ou das duas uma, ou os funcionários têm que subir a estreita escadaria num número de equilibrismo com os pratos, ou o elevador que serve de "bzidróglio" entre a cozinha e os diversos espaços do restaurante, é da mesma altura daqueles elevadores em que temos que entrar, fechar a porta, depois a grade, carregar no botão e rezar para que nos leve, calmamente, até ao destino.
A visita foi ao almoço e aceitamos o prato do dia que eram croquetes de alheira, estavam bons e recomendam-se. Foram acompanhados de uma Sangria suficiente (com gelo a mais) e terminamos com uma tarte de limão e uma mousse de avêla. As sobremesas sobressaíram pela positiva, deliciosas!
Um a café para a viagem e toca a descer a escadaria, não sem antes ter que passar pelo balcão para passar o cartão multibanco, uma chatice.
Localização/Ambiente - ***(3)
Serviço - ***(3)
Comida - ***(3)
Relação Qualidade/Preço - ***(3)
Satisfação Global - ***(3)
Total - 15 num máximo de 25
http://bartolofoz.com/
domingo, 10 de novembro de 2013
Soundwich
Com o Verão no seu pico e em plenas férias resolvemos experimentar o Soundwich no parque da cidade do Porto.
Tantos eram os "soundbites" sobre o lugar, a originalidade, a música e a comida, que resolvemos experimentar.
Tivemos a sorte de lá ir num belo dia de sol, pelo que ficamos na eira/esplanada da velha casa rural que dá lugar ao espaço. E cá fora, de muito espaço falamos, vários guarda-soís, várias mesas, distanciadas, permitem usufruir do sítio e comer com a necessária privacidade. Com a simples ideia de pintar paletes de vermelho, conseguiram, além de dar cor ao espaço, um efeito delimitador dos vários espaços disponiveis, bem simpático.
Curioso, fui explorar o interior da casa, muito bem decorado e que nos faz sentir em casa. Fiquei com vontade de experimentar a sala quando o frio a isso convidar.
Funcionárias simpáticas, com umas fardas originais e um chapéu de palha que lhes permite enfrentar os dias de sol. Poliglotas também, porque é restaurante com grande afluência de turistas.
O Soundwich inova em tudo, desde o nome, as ementas que nos chegam em capas dos velhos LPs, passando pela sandwichs concebidas por 7 chefs de renome, que chegam à mesa numas caixinhas metálicas e terminando nas sobremesas concebidas também por chefes pasteleiros, com um aspecto e apresentação (e tamanho) que não é comum ver cá pelo burgo.
Cometemos uma pequena loucura de pedir meio jarro de sangria de espumante, estava boa, mas soube a pouco e pesou muito no bolso, dividimos um mil folhas de alheira como entrada e comemos uma sandwich e uma massa.
Apesar de boa, a sandwich, é sempre aquela história, não deixa de ser uma sandwich pela qual pagamos o valor de uma refeição de prato. Foi uma sandwich de perú crocante com molho de parmesão, tomate semi-seco e alface. Tudo dentro de um bom pão e que no final satisfaz. Chega à mesa numas caixinhas como a que podem ver na fotografia abaixo.
A massa, penne de galinha, com tomate cereja, pesto, rucula e queijo da ilha, estava apenas suficiente, sendo que o queijo nem se via, nem se sentia.
De sobremesa, um semi-frio de mousse de chocolate e caramelo, que estava delicioso, mas díficil de encontrar, tal o seu tamanho reduzido.
A esplanada em meia-hora estava cheia e bem frequentada, os comensais podiam usufruir do sol, do bonito espaço, da comida, da bebida e da música, sim da música, porque a música que passa é a Smooth FM, a mesma que gosto de ouvir aqui pelo nosso blog.
Localização/Ambiente - *****(5)
Serviço - ***(3)
Comida - ***(3)
Relação Qualidade/Preço - ***(3)
Satisfação Global - ***(3)
Não aceita Visa (-1)
Total - 16 num máximo de 25
http://www.soundwich.pt/
Tantos eram os "soundbites" sobre o lugar, a originalidade, a música e a comida, que resolvemos experimentar.
Tivemos a sorte de lá ir num belo dia de sol, pelo que ficamos na eira/esplanada da velha casa rural que dá lugar ao espaço. E cá fora, de muito espaço falamos, vários guarda-soís, várias mesas, distanciadas, permitem usufruir do sítio e comer com a necessária privacidade. Com a simples ideia de pintar paletes de vermelho, conseguiram, além de dar cor ao espaço, um efeito delimitador dos vários espaços disponiveis, bem simpático.
Curioso, fui explorar o interior da casa, muito bem decorado e que nos faz sentir em casa. Fiquei com vontade de experimentar a sala quando o frio a isso convidar.
Funcionárias simpáticas, com umas fardas originais e um chapéu de palha que lhes permite enfrentar os dias de sol. Poliglotas também, porque é restaurante com grande afluência de turistas.
O Soundwich inova em tudo, desde o nome, as ementas que nos chegam em capas dos velhos LPs, passando pela sandwichs concebidas por 7 chefs de renome, que chegam à mesa numas caixinhas metálicas e terminando nas sobremesas concebidas também por chefes pasteleiros, com um aspecto e apresentação (e tamanho) que não é comum ver cá pelo burgo.
Cometemos uma pequena loucura de pedir meio jarro de sangria de espumante, estava boa, mas soube a pouco e pesou muito no bolso, dividimos um mil folhas de alheira como entrada e comemos uma sandwich e uma massa.
Apesar de boa, a sandwich, é sempre aquela história, não deixa de ser uma sandwich pela qual pagamos o valor de uma refeição de prato. Foi uma sandwich de perú crocante com molho de parmesão, tomate semi-seco e alface. Tudo dentro de um bom pão e que no final satisfaz. Chega à mesa numas caixinhas como a que podem ver na fotografia abaixo.
A massa, penne de galinha, com tomate cereja, pesto, rucula e queijo da ilha, estava apenas suficiente, sendo que o queijo nem se via, nem se sentia.
De sobremesa, um semi-frio de mousse de chocolate e caramelo, que estava delicioso, mas díficil de encontrar, tal o seu tamanho reduzido.
A esplanada em meia-hora estava cheia e bem frequentada, os comensais podiam usufruir do sol, do bonito espaço, da comida, da bebida e da música, sim da música, porque a música que passa é a Smooth FM, a mesma que gosto de ouvir aqui pelo nosso blog.
Localização/Ambiente - *****(5)
Serviço - ***(3)
Comida - ***(3)
Relação Qualidade/Preço - ***(3)
Satisfação Global - ***(3)
Não aceita Visa (-1)
Total - 16 num máximo de 25
http://www.soundwich.pt/
Etiquetas:
Esplanada,
Inovação,
Massas,
Parque da Cidade,
Porto,
Sandwich,
Sobremesas
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Baga
E neste fim-de-semana lá fomos outra vez para a baixa.
A cadência com que têm aberto restaurantes na baixa do Porto é tão grande, que me parece vir a ser impossivel que exista espaço/clientela para um tão grande leque de oferta, mesmo considerando os turistas que por cá aterram todas as semanas.
Encontro marcado no Baga - Wine & Gourmet, situado na rua dos Caldeireiros, na intercepção com o Largo dos Loíos, largo este que se encontra de cara completamente lavada devido a toda a intervenção na zona do Palácio das Cardosas e que nos presenteou com uma nova Praça das Cardosas e com um parque de estacionamento na mesma zona.
Espaço pequeno (leva no máximo 40 pessoas), mas agradável e com bom ar. Pouco espaço entre as mesas que é algo de que não gosto. Madeira clara nas mesas e cadeiras e caixas de vinho a fazerem de candeeiros de parede.
Quando chegamos estava quase cheio e eramos os únicos "locals".
Serviço suficiente, simpático, esforçado, mas ainda com muita margem para melhorar.
Apesar de alguns pratos tradicionais, o restaurante aposta nas "tapas" portuguesas, alheira, pica-pau, queijos e presunto, castanhas com chouriço, cogumelos com gambas, entre outros.
As já usuais peneiras com um paninho acolhem o pão e a broa que servirão para acompanhar as tapas e "mergulhar" nos molhos.
Começamos com os célebres pimentos padrón, em que normalmente uns picam e outros "nón". Um pouco grandes de mais e sem grandes surpresas ao nível do "picar".
Carta com pouca oferta ao nível dos vinhos, e sem referência a Sangria (viemos a saber que têm, mas porque perguntamos). Os vinhos, poucos, mas de qualidade, tinham no entanto algumas falhas de stock, situação que deverão rever. Optamos por um tinto do douro, o Palestra, que se revelou uma óptima surpresa e a um preço que considerei "fair".
Tábua de queijos de qualidade superior com o presunto em grande nível, mas um pouco escasso.
Alheira que não passou no teste de sabor, mas que foi largamente compensada pela qualidade do pica-pau e dos cogumelos com gambas. As castanhas levaram um suficiente.
Desilusão com a oferta de sobremesas, somente cheese-cake e mousse de chocolate. O primeiro muito bom (recomenda-se) a segunda banal.
Fechamos a loja com um café e com um Whisky Cardhu (era o único que tinham) a meias.
Preço dentro do esperado e não exagerado.
Localização/Ambiente - ***(3)
Serviço - ***(3)
Comida - ****(4)
Relação Qualidade/Preço - ****(4)
Satisfação Global - ***(3)
Total - 17 num máximo de 25
https://www.facebook.com/pages/BAGA-WINE-GOURMET/537220889655985
Subscrever:
Mensagens (Atom)